sábado, 1 de janeiro de 2011

Santo do Dia

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
Oitavas de Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo. Que graça para nós começarmos o primeiro dia do ano contemplando este mistério da encarnação que fez da Virgem Maria a Mãe de Deus!

Este título traz em si um dogma que dependeu de dois Concílios, em 325 o Concílio de Nicéia, e em 381 o de Constantinopla. Estes dois concílios trataram de responder a respeito desse mistério da consubstancialidade de Deus uno e trino, Jesus Cristo verdadeiro Deus e verdadeiro homem.

No mesmo século, século IV, já ensinava o bispo Santo Atanásio: "A natureza que Jesus Cristo recebeu de Maria era uma natureza humana. Segundo a divina escritura, o corpo do Senhor era um corpo verdadeiro, porque era um corpo idêntico ao nosso". Maria é, portanto, nossa irmã, pois todos somos descendentes de Adão. Fazendo a relação deste mistério da encarnação, no qual o Verbo assumiu a condição da nossa humanidade com a realidade de que nada mudou na Trindade Santa, mesmo tendo o Verbo tomado um corpo no seio de Maria, a Trindade continua sendo a mesma; sem aumento, sem diminuição; é sempre perfeita. Nela, reconhecemos uma só divindade. Assim, a Igreja proclama um único Deus no Pai e no Verbo, por isso, a Santíssima Virgem é a Mãe de Deus.

No terceiro Concílio Ecumênico em 431, foi declarado Santa Maria a Mãe de Deus. Muitos não compreendiam, até pessoas de igreja como Nestório, patriarca de Constantinopla, ensinava de maneira errada que no mistério de Cristo existiam duas pessoas: uma divina e uma humana; mas não é isso que testemunha a Sagrada Escritura. porque Jesus Cristo é verdadeiro Deus em duas naturezas e não duas pessoas, uma natureza humana e outra divina; e a Santíssima Virgem é Mãe de Deus.
Evangelho do Dia
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Evangelho (Lucas 2,16-21)

Sábado, 1 de Janeiro de 2011
Santa Mãe de Deus


— O Senhor esteja convosco!
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, † segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 16os pastores foram às pressas a Belém e encontraram Maria e José, e o recém-nascido deitado na manjedoura.
17Tendo-o visto, contaram o que lhes fora dito sobre o menino. 18E todos os que ouviram os pastores ficaram maravilhados com aquilo que contavam.
19Quanto a Maria, guardava todos esses fatos e meditava sobre eles em seu coração.
20Os pastores voltaram, glorificando e louvando a Deus por tudo que tinham visto e ouvido, conforme lhes tinha sido dito. 21Quando se completaram os oito dias para a circuncisão do menino, deram-lhe o nome de Jesus, como fora chamado pelo anjo antes de ser concebido.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 
 Sábado, 01 de janeiro de 2011, 10h56

Humanidade não pode se resignar ao egoísmo e violência, diz Papa

''Glorificando o Filho, honra-se a Mãe e honrando a Mãe glorifica-se o Filho'', disse Bento XVI na Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus
A paz é “o dom messiânico por excelência”, mas é também “um valor humano para promover a coesão social e política, mas tem suas raízes no mistério de Cristo”, afirmou o Papa Bento XVI na homilia da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus, neste sábado, 1º, Dia Mundial da Paz.

O Santo Padre refletiu sobre as leituras da Missa e observou que é a partir do Filho que o evangelista fala da maternidade de Maria. Contudo, essa atenção prevalecente a Jesus, não reduz a função de Maria, pelo contrário, coloca-a na justa perspectiva, explicou.


.: Mensagem do Papa para o Dia Mundial da Paz 2011

“De fato, Maria é a verdadeira Mãe de Deus, precisamente em virtude da sua total relação com Cristo. Portanto, glorificando o Filho, honra-se a Mãe e honrando a Mãe glorifica-se o Filho", destacou Bento XVI, que complementa: "O título de Mãe de Deus, que hoje a liturgia destaca, sublinha a missão única da Virgem Santa na história da salvação, missão que está na base do culto e da devoção que o povo cristão lhe reserva”.

E é precisamente neste dia em que a Igreja celebra Maria, com o título de Mãe de Deus e dos homens, que no dia 1º de Janeiro de 1968, começou a se celebrar, em todo o mundo, o Dia Mundial da Paz.

“A paz é dom de Deus, como escutamos na primeira leitura: "O Senhor (…) te dê a paz". Esta é o dom messiânico por excelência, o primeiro fruto da caridade que Jesus nos deu, é a nossa reconciliação e pacificação com Deus”, destacou o Papa.

Neste contexto, o Santo Padre dirigiu uma saudação especial a todos os embaixadores presentes na celebração, assim como aos responsáveis da Cúria Romana, em especial, ao presidente do Conselho Pontifício Justiça e Paz, Cardeal Turkson, e colaboradores. A todos Bento XVI exprimiu o seu “vivo reconhecimento pelo empenho cotidiano a favor de uma pacífica convivência entre os povos e da formação cada vez mais sólida de uma consciência de paz na Igreja e no mundo”.

“Nesta perspectiva - assegurou o Papa, a comunidade eclesial está cada vez mais empenhada em atuar… para oferecer um seguro patrimônio espiritual de valores e princípios, na contínua busca da paz”. Foi o que recordou o Santo Padre na Mensagem para este Dia da Paz, sobre o tema “liberdade religiosa, caminho para a paz”.

“O mundo tem necessidade de Deus. Tem necessidade de valores éticos e espirituais, universais e partilhados, e a religião pode oferecer um precioso contributo na sua busca, para a construção de uma ordem social e internacional justa e pacífica. A liberdade religiosa é, portanto, elemento imprescindível num Estado de direito; não pode ser negada sem que se afete ao mesmo tempo todos os direitos e liberdades fundamentais, dos quais é síntese e cume”.

“A humanidade – insistiu o Papa – não pode se mostrar resignada à força negativa do egoísmo e da violência, não pode se habituar a conflitos que provocam vítimas e põem em risco o futuro dos povos”.

“Perante as ameaçadoras tensões do momento, especialmente perante as discriminações, os abusos e as intolerâncias religiosas que hoje afetam de modo particular os cristãos, mais uma vez dirijo um premente apelo a não ceder ao mal-estar e à resignação. Exorto todos a rezarem para que cheguem a bom termo os esforços empreendidos em diversas partes para promover e construir a paz no mundo”.

“Para esta difícil tarefa – observou ainda o Papa – não bastam as palavras, é preciso o empenho concreto e constante das Nações, mas é sobretudo necessário que cada pessoa esteja animada do autêntico espírito de paz, que a peça sempre de novo na oração e a viva nas relações cotidianas, em cada ambiente”.

Leia mais
.: Papa preside primeiras vésperas da Solenidade de Santa Maria Mãe de Deus

Mais um novo Seminarista da Diocese de Mossoró

Diogo Deveson (Seminarista )

O Jovem Diogo Deveson da Paróquia de Caraúbas, participou de vários encontros vocacionais no Seminário Santa Terezinha de Mossoró, foi um dos cinco vocacionados selecionado pelo Seminário para ser Seminarista da Diocese de Mossoró do ano 2011, sua ida ao Seminário será dia 12 de fevereiro de 2011, nós paroquianos estamos rezando por este jovem que tanto nos ajudou nos trabalhos de evangelização.
Parabéns! que o Senhor e o  Espírito Santo e Nossa Senhora ilumine a sua caminhada vocacional.
 Santa Teresinha te abençõe. 
 
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"Compreendi que a Igreja tinha um corpo, composto de diferentes membros, não lhe faltava o membro mais nobre e mais necessário. Compreendi que a Igreja tinha um coração, e que este coração ardia de amor. Compreendi que só o amor fazia os membros da Igreja agirem, que se o amor viesse a se apagar, os Apóstolos não anunciariam mais o Evangelho, os Mártires se recusariam a derramar seu sangue..." 
Santa Teresinha, rogai por nós!


MUITOS FIÉIS PARTICIPARAM DA MISSA DE PASSAGEM DE ANO NOVO NA PARÓQUIA DE SÃO SEBASTIÃO DE CARAÚBAS

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Pe. Gerônimo Dantas celebrou a missa de final de ano com a participação dos Seminaristas de nossa paróquia Gláudio Costa e Demétrio Júnior
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Ao final da Santa Missa, o padre, informou a todos que o mesmo não iria mais para a paróquia do município de Carnaubais/RN e sim para a paróquia de Assú/RN, mas mesmo com a mudança, o dia de sua saída ainda continua o mesmo.

Formações

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Ano novo, coração novo
Um coração envelhecido é aquele que desistiu de amar
Estamos acostumados aos rituais, às comemorações, às celebrações. Quando um ano se encerra e outro se inicia, celebramos o Dia da Paz, a confraternização entre os povos. Quando um novo ciclo se inicia, somos convidados a renovar algo em nós. Quem sabe, neste novo ano, possamos ter um coração novo.
O coração é a metáfora dos sentimentos, das intenções. Um coração envelhecido é aquele que desistiu de amar, que não acredita na humanidade e que, consequentemente, se fecha. E é, por isso, solitário. A solidão pela ausência do amor envelhece o coração.
As desculpas para um coração envelhecido recaem nas decepções com as pessoas que amamos.
Reclamamos dos erros dos outros, lamentamos as atitudes incorretas de nossos irmãos e, assim, optamos pelo fechamento. Vivemos condenando nossa triste situação. Pais, filhos, amigos, parece que não há ninguém de valor a nosso lado. Pensamos como seria bom se eles mudassem, se eles melhorassem.
No ano que passou, vivi momentos de muita emoção. Um deles ao lado de meu querido irmão Dunga. Eu fazia uma pregação em um grupo de oração em Presidente Prudente (SP). Enquanto isso, ele compunha o refrão de uma música. A reflexão era sobre as mudanças que temos de fazer para que nosso irmão seja mais feliz. E o refrão diz exatamente isto: "Quem tem que mudar sou eu, para que você seja mais feliz".
Eu escrevi o restante da música que fala em aprendizado, em perdão, em saber ouvir, em lembrar que não há ninguém perfeito. E que talvez precisemos do tempo da boa ingenuidade de volta, do sorriso leve, dos sonhos dos primeiros encontros.

O tempo pode ser uma boa escola. Ele nos ensina a tolerância, o respeito às limitações do outro e às nossas próprias limitações, a bondade no julgar. É uma lição de vida a reflexão de Madre Teresa de Calcutá: "Quem julga as pessoas, não tem tempo para amá-las".
Às vezes, os pais exigem dos filhos algo que não podem dar. O inverso é verdadeiro. E na relação entre o casal também. Cada ser é único. E talvez grande parte dos erros não sejam intencionais.

Meu irmão, não espere que o outro mude. Mude você. Diga à pessoa que você ama: "Quem tem que mudar sou eu, para que você seja mais feliz". E, se precisar, complete com o pensamento de Madre Teresa: Não vou perder tempo julgando, quero gastar esse tempo amando.
E é esse o convite para o novo ano. A consciência de que a sua família será melhor se você for melhor. Que o seu trabalho será melhor se você for melhor. Que o mundo, esse grande coração que pulsa, será renovado se o seu coração for renovado.

Feliz ano novo, feliz coração novo.
Gabriel Chalita
31/12/2010 

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