terça-feira, 11 de outubro de 2011

Documento de Aparecida tem renovado a vida na América Latina

Na sexta-feira, 7, a nova presidência do Celam foi recebida em audiência pelo Papa Bento XVI.


A diretoria do Conselho Episcopal Latino-americano e Caribenho (Celam) conclui nesta quarta-feira, 12, sua visita aos organismos da Santa Sé.

Desde a quinta-feira, 6, a nova presidência eleita este ano está em visita ao Vaticano e nesses dias conheceu os Pontifícios Conselhos e Congregações presentes em Roma. Na sexta-feira, 7, os bispos foram recebidos em audiência pelo Papa Bento XVI.

"Tratou-se de um encontro muito emocionante, estar perto e conversar com o Santo Padre é um momento de graça. Agradecemos a Bento XVI por seu discurso inaugural da Conferência de Aparecida, o Documento de Aparecida, porque vemos como está sendo um propulsor o para a renovação da vida pastoral no continente", conta o presidente do Celam, Dom Carlos Aguiar Retes.

O presidente do Celam conta que o Papa ficou entusiasmado com o Plano Global para o próximo quadriênio do Celam, pois quer enfatizar um dos lemas de Aparecida: a vida em Jesus Cristo.

"Temos que oferecer essa mensagem de nova vida nova para os nossos povos, temos que proporcionar esse testemunho em Jesus Crisito. O Papa ficou entusiasmado e expressou sua grande esperança de que, por este caminho, a Igreja na América Latina se torne uma Igreja com fiéis mais bem formados, com mais consistência e mais influência no momento em que vivemos com tantos desafios", destaca.


"SÍNTESE DO DOCUMENTO DE APARECIDA"

Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São josé do Rio Preto

Introdução

 

·        O Documento é expressão de comunhão das Igrejas Particulares da América Latina.
·        Teve a afirmação de Bento XVI, com sua presença e abertura.
·        A Conferência foi acompanhada pela oração de todo o povo.
·        Constata-se a presença da Semente do Verbo na América Latina.
·        A Igreja da AL tem experimentado luzes e sombras na caminhada.
·        O Continente é um verdadeiro dom de Deus.
·        A marca da fé em Deus, principalmente católica, é muito profunda.
·        Esta Conferência é continuidade das outras passadas.
·        A América Latina vive novo período de história.
·        Trata-se de confirmar, renovar e revitalizar o Evangelho.
·        Os homens e mulheres devem encarnar o novo.
·        A mediocridade da cultura vem esvaziando o conteúdo da fé.
·        Temos que revitalizar o nosso modo de ser católico.
·        Corremos riscos, mas temos que fazer o nosso caminho.
·        O que deve nos definir é o amor recebido do Pai.
·        Temos que mostrar a capacidade da Igreja.
·        Bento XVI convoca-nos para renovar nossa esperança.
·        O caminho deve ser de alegria e confiança.
·        Para isto, temos que conhecer Jesus Cristo, ser discípulos.

I PARTE - Vida do nosso povo hoje


·        Uso do método ver, julgar e agir.
·        O Documento procura ver a realidade com os olhos da fé.
·        Confere com a Palavra de Deus, isto é, julga.
·        Projeta um agir como discípulos e missionários.

CAP I - Os discípulos e missionários

 

·        O caminho da Igreja é de luzes e sombras.
·        Somos atraídos pela Palavra de Jesus.
·        Ele é o caminho a verdade e a vida. Amou a cada um de nós.
·        Fez de nós colaboradores seus.
·        Sua ação teve culminância na Eucaristia.
·        Na fé, solidariedade e alegria a Igreja se torna samaritana.
·        Quando criou, Deus viu que tudo era bom.
·        Na Páscoa, Cristo recriou as pessoas.
·        Ele continua perto das pessoas para as libertar.
·        Foi servidor e obediente por vocação.

CAP II - Olhar dos discípulos e missionários sobre a realidade

·        A realidade é de grandes mudanças.
·        Elas têm alcances globais: fenômeno da globalização.
·        A história se acelerou e as mudanças são grandes.
·        As conseqüências são enormes e afetam a vida do povo.
·        No contexto social, a realidade ficou sem brilho e complexa.
·        Muitas feridas foram surgindo, frustrações, angústias etc.
·        Aparecem crises de sentido, afetando o lado religioso.
·        Os MCS agora apresentam fantasias, distrações.
·        As tradições culturais vão desaparecendo.
·        A experiência religiosa agora é de transmissão difícil.
·        Surge a ideologia de gênero, escolha da orientação sexual.
·        O recomeço tem que ser a partir de Cristo.
·        Reconhecer Deus para reconhecer a realidade.
·        É o tempo da diversidade na religiosidade.
·        Vivemos uma mudança de época.
·        Quem exclui Deus, falsifica a realidade.
·        O individualismo enfraquece os vínculos.
·        Fica de lado a preocupação com o bem comum.
·        Valoriza-se o sentido da estética.
·        O nível é massivo e de imposição cultural.
·        As relações humanas são objeto de consumo.
·        Afirmação dos direitos individuais e subjetivos.
·        Isto prejudica a dignidade de todos.
·        Surgem múltiplas formas de violência.
·        Os papéis tradicionais são modificados.
·        O mercado e a publicidade levam ao imediatismo.
·        O mundo se transforma em imaginário e o futuro, incerto.
·        Há também uma busca do significado da vida.
·        Trata-se da afirmação da liberdade pessoal.
·        Vê-se que o testemunho é chave para a fé.
·        Há uma diversidade e riqueza cultural.
·        A cultura urbana é mutável e dinâmica.
·        A suburbana é fruto de migrações.
·        Vivemos o risco das grandes metrópoles.
·        A economia se sobrepõe sobre as outras dimensões.
·        Ela regula as relações humanas.
·        Em vista do lucro, estimula a concorrência.
·        Concentram-se poder e riqueza.
·        A conseqüência é o sintoma da vulnerabilidade.
·        Somos chamados à globalização da solidariedade.
·        Com isto, contemplar os rostos dos que sofrem.
·        São os excluídos, os explorados e os descartáveis.
·        A globalização cria o livre comércio entre os países.
·        Chegam a permitir direitos de patentes.
·        Até os países se tornam limitados no poder.
·        Há um sistema financeiro que concentra renda.
·        É alarmante o nível de corrupção.
·        Vinculado ao narcotráfico e ao narconegócio.
·        Gera desemprego, latifúndio e mobilidade humana.
·        Exploração no trabalho e escravidão.
·        Constata-se também um certo progresso democrático.
·        Avança a regressão autoritária neopopulista.
·        Facilita ditadura e traição ao povo.
·        Há maior espaço de participação política.
·        Há também risco na perda de credibilidade pública.
·        Aumenta a desconfiança do povo e desencanto pela política.
·        Há crescente desejo de integração regional, globalizando a justiça.
·        Temos as maiores biodiversidades e uma rica sociodiversidade.
·        Povos tradicionais são excluídos e a natureza agredida.
·        A terra está sendo depredada e a água mercantilizada.
·        Nossa sociedade é pluriétnica, pluricultural e plurirreligiosa.
·        Indígenas e afro-americanos são levados à marginalização.
·        A migração forçada tem contribuído para mudanças profundas.
·        É preciso promover vocações indígenas e africanas.
·        A Igreja continua ocupando instâncias de confiança e credibilidade.
·        Cresce o esforço de renovação pastoral nas paróquias.
·        Muitas pastorais sociais e pastoral de conjunto.
·        Crescem também certos ritualismos e espiritualidade individualista.
·        Escassez de vocações e de espírito missionário.

II PARTE - A vida de Jesus Cristo nos discípulos missionários

CAP III - A alegria de ser discípulos missionários para anunciar o Evangelho

·        A fé em Jesus é a porta de entrada para a vida. É preciso escutá-Lo.
·        A pessoa tem uma dignidade que tem que ser defendida.
·        Louvamos a Deus por isto, reconhecendo os nossos pecados.
·        Esse direito deve ser sempre reafirmado.
·        Temos que lutar contra as formas de desprezo da vida.
·        Defender a natureza como abrigo das pessoas.
·        A família é um valor, patrimônio da humanidade.
·        Ela é escola de fé e de valores essenciais.
·        Ela precisa ser Igreja doméstica, mesmo com feridas.
·        O trabalho é dimensão fundamental para as pessoas.
·        É caminho de santificação, mesmo desvalorizando o domingo.
·        A ciência e a técnica não dão respostas para os desafios.
·        O destino dos bens exige solidariedade com as gerações.
·        Temos que despertar a nossa esperança. A Igreja é caminho de vitalidade para todos.
·        A fonte de vigor vem da Eucaristia.

CAP IV - A vocação dos discípulos missionários à santidade

·        Criar comunhão com Jesus Cristo, Deus vivo. Jesus é alguém e não algo sem vida.
·        O vínculo com ele deve ser como o da videira. Jesus faz dos discípulos seus familiares.
·        Deu a eles capacidade de serem filhos de Deus.
·        Devemos entrar na dinâmica do bom samaritano.
·        Cada cristão é chamado pelo nome para dizer sim.
·        Jesus é o caminho, a verdade e a vida. Tudo isto passa pela comunidade Igreja.
·        O perfil é o dos bem-aventurados do Reino.
·        O destino do Reino é o mesmo de Jesus: a cruz.
·        Maria foi modelo determinado de sim.
·        Muitos cristãos buscam ser semelhantes ao Senhor.
·        Com a ressurreição Jesus inaugura o Reino.
·        Isto deve provocar o ímpeto de evangelizar.
·        A opção deve ter como preferência os pobres.
·        Jesus convida a todos para o seguimento.
·        Não pode ser atitude de fuga, caindo no intimismo ou individualismo.
·        A ação deve ser fruto de profundas irrupções do Espírito.
·        Isto faz surgir missionários decididos e valentes.

CAP V - A comunhão dos discípulos missionários na Igreja

·        Jesus quer falar-nos ao coração na comunhão com o Pai.
·        Ele nos convoca para comunidades concretas.
·        A fonte na Eucaristia faz da Igreja casa e escola de comunhão.
·        Igreja que caminha não por proselitismo, mas por atração.
·        Ela é seguidora de Jesus Cristo e servidora da humanidade.
·        A comunhão é missionária e a missão é para a comunhão.
·        A salvação não é isolada. Por isto Deus formou um povo.
·        Assim a experiência de fé é vivida numa Igreja Particular.
·        Ali se manifestam a Palavra e a Eucaristia.
·        A Igreja Particular é totalmente Igreja, mas não toda a Igreja.
·        Ela deve se renovar sempre na vida e ardor missionário.
·        Toda a diocese é chamada a ser "comunidade missionária".
·        É chamada a sair em busca de todos os batizados.
·        Para isto deve ter ação pastoral orgânica, renovada e vigorosa.
·        Na diocese todas as pastorais devem estar em harmonia.
·        Nela sobressaem as paróquias como células vivas.
·        As paróquias devem ser casas e escolas de comunhão.
·        O documento as convoca para uma valente ação renovadora.
·        No terceiro milênio, as paróquias devem ser redes de comunidades.
·        Assim poderem ser Boas Novas da Salvação.
·        Fonte dinâmica do discipulado missionário.
·        Isto exige de nós imaginação e criatividade.
·        No mundo urbano é preciso criar novas estruturas.
·        Convocar e formar leigos missionários.
·        Eles devem atuar como cristãos no mundo complexo.
·        A renovação cristã vem da Eucaristia como fonte.
·        Vem também da vivência de todos os sacramentos.
·        Cada paróquia deve assumir compromisso social.
·        Ao lado do valor da Eucaristia está o valor da Confissão.
·        As CEBs têm sido escolas de formação de cristãos comprometidos.
·        Como células de estruturação, não podem perder a dimensão da fé.
·        São sinais de vitalidade da Igreja Particular.
·        Há também outras formas de experiências comunitárias muito ricas.
·        Ambas não podem perder o vínculo de comunhão.
·        Devem enfrentar os desafios: seitas, desmotivação, secularização etc.
·        Sejam missionários: bispos, presbíteros, párocos, diáconos, leigos e leigas.
·        Religiosos e religiosas. Todos devem motivar a esperança missionária.
·        Temos que reforçar: a experiência religiosa; a vivência comunitária;
·        A formação bíblico-doutrinal; e o compromisso missionário da comunidade.
·        Provocar a unidade com o diálogo ecumênico, fazendo a verdade na caridade.
·        Não perder os laços de unidade com o povo judeu, irmãos maiores na fé.

CAP VI - O caminho de formação dos discípulos missionários

·        Mostrar Jesus como caminho, verdade e vida e encontro com Ele.
·        Sair do anonimato, não vendo Jesus como fantasma, mas Deus.
·        Fazer da Igreja a nossa casa, com base na Sagrada Escritura.
·        Valorizar o encontro com Jesus na Sagrada Liturgia.
·        Valorizar a Eucaristia como ação litúrgica de crer, celebrar e viver o mistério.
·        Criar a Pastoral do Domingo dando a ela prioridade nas pastorais.
·        Incentivar a confissão sacramental, a oração pessoal e comunitária.
·        Dar especial atenção aos pobres, aflitos e enfermos.
·        Não perder de vista a fidelidade à Igreja e a Jesus Cristo.
·        A religiosidade popular é um precioso tesouro da Igreja Católica.
·        A piedade popular é imprescindível ponto de partida para avivar a fé.
·        A mística popular é rico potencial de santidade e de justiça social.
·        Ali está um rico sentido da transcendência e de sabedoria sobrenatural.
·        É maneira legítima de vivência da fé e poderosa confissão do Deus vivo.
·        Está também a ternura e o amor de Deus no rosto de Maria.
·        Maria é vista como a figura da mulher mais perfeita do Senhor.
·        Ela coopera e confere "alma" e ternura à convivência familiar.
·        É a grande missionária e seguidora mais radical de Jesus Cristo.
·        Os apóstolos e os santos marcaram nossa espiritualidade e estilo de vida.
·        Hoje dependemos de boa formação para uma Igreja missionária.
·        Formação integral para o encontro com Jesus Cristo, para a conversão.
·        Formação também para o discipulado, a comunhão e para a missão.
·        A formação deve ter diversas dimensões: humana e comunitária.
·        Ainda, espiritual, intelectual, pastoral e missionária.
·        A ação hoje deve ser no diálogo, transformando a sociedade.
·        Para isto é preciso de uma espiritualidade da ação missionária.
·        Isto supõe um encontro pessoas com Jesus Cristo na Eucaristia.
·        A modalidade de catequese paroquial precisa ser mudada.
·        A identidade católica deve ser mais pessoal e fundamentada.
·        O itinerário catequético precisa ser permanente, orgânico e progressivo.
·        Os lugares principais de formação são a família, a paróquia.
·        Também as pequenas comunidades eclesiais, os movimentos.
·        As novas comunidades, os Seminários e Casas de Formação.
·        A Educação Católica deve ser lugar privilegiado de formação integral.
·        Na formação, destacar a dimensão ética e religiosa da cultura.
·        Deve garantir a relação entre fé e vida no projeto do ser humano.
·        A Educação Católica deve ser formadora de discípulos missionários.
·        O Estado deve manter um ensino de qualidade no aspecto humano.
·        As Universidades Católicas devem ajudar na formação cristã.

III PARTE - A vida de Jesus Cristo para nossos povos


CAP VII - A missão dos discípulos a serviço da vida plena

·        A Igreja peregrina é missionária por natureza.
·        Os povos têm sede de vida e de felicidade em Cristo.
·        O pecado os faz optar por um caminho de morte.
·        No Reino de vida Jesus inclui a todas as pessoas, porque ama a todos.
·        Sua ação começa no batismo e chega à ressurreição final.
·        A vida corruptível, na comunhão fraterna e justa torna-se incorruptível.
·        A missão exige oferta da vida toda para conseguir vida mais digna.
·        Cada comunidade deve se transformar em centro de irradiação da vida de Cristo.
·        A fecundidade vai depender do seguimento das atitudes do Mestre.
·        É preciso navegar mar a dentre em busca de pesca abundante.
·        Todos somos chamados a uma profunda conversão pastoral.
·        No espírito de comunhão e participação, ter atitudes de abertura e diálogo.
·        As primitivas comunidades eclesiais são exemplo paradigmático de renovação.
·        Ir além de uma pastoral de mera conservação para uma ação missionária.
·        É importante o voluntariado missionário com dignidade e solidariedade.
·        Sabemos da ação do Espírito Santo nas missões através de sinais.

CAP VIII - Reino de Deus e promoção da dignidade humana

·        Jesus Cristo é a resposta total sobre a vida.
·        Ele é a força transformadora do Reino de Deus.
·        A vivência das bem-aventuranças é sinal da presença de Deus.
·        É necessário criar possibilidades de vida para todos.
·        Para isto é preciso buscar a verdadeira justiça social.
·        Tudo supõe dar testemunho do amor a Deus e ao próximo.
·        Temos o perigo dos ídolos do poder, do ter e do prazer.
·        Há o perigo da pessoa ser sacrificada por causa desses ídolos.
·        Pelo amor Deus deu a todos uma dignidade infinita.
·        O sentido, a fecundidade e a dignidade se encontram em Deus.
·        Para isto precisamos proclamar a verdade sobre o ser humano.
·        A opção pelos pobres é a marca da fisionomia da Igreja.
·        Isto está implícito na fé cristológica.
·        O rosto sofredor dos pobres é o rosto sofredor de Cristo.
·        A solidariedade deve provocar opções e gestos concretos.
·        A Igreja deve ser advogada da justiça e defensora dos pobres.
·        Evitemos a contaminação do consumismo individualista.
·        O Evangelho é de promoção e libertação total.
·        Implica renovar os esforços na pastoral social.
·        A globalização cria novos rostos pobres (n. 402).
·        Eles devem ser atendidos reconhecendo aí a presença de Deus.
·        Os cristãos sejam sensibilizados pelas questões sociais.
·        Elaborar políticas que dêem atenção aos pobres.
·        Políticas inclusivas de todos os marginalizados.
·        Na prática, aí está a opção pela vida, agindo como samaritanos.
·        É fundamental a pastoral da saúde e a visita aos doentes.
·        Dar especial atenção à pastoral de HIV Aids.
·        A Igreja não pode ficar indiferente diante do flagelo da droga.
·        Sua tarefa é de prevenção, acompanhamento e apoio (n. 422).
·        Luta frontal contra o consumo e tráfico de drogas.
·        A droga escraviza e gera situações precárias de vida.
·        A corrupção se faz presente nesta esfera da sociedade.
·        Gente de poder faz uso ilegítimo de suas funções pelas drogas.
·        Há na Igreja muitas comunidades terapêuticas como ajuda.
·        A violência induz à criminalidade e à delinqüência.
·        O Estado deve olhar para o sistema de justiça e função ética.
·        Deve-se fortalecer a Pastoral Penitenciária.
·        Dar prioridade às equipes de Direitos Humanos.

CAP IX - Família, pessoas e vida

·        A família vem sendo afetada na nova cultura.
·        Ela é aliança de fecundidade no amor de Deus.
·        É imagem de Deus fundamentada na Trindade Santa.
·        A família é um dos eixos transversais da pastoral da Igreja.
·        Deve ser defendida e protegida pelos agentes da saúde.
·        É incompatível a Eucaristia com ações de aborto e eutanásia.
·        Ações de apoio e tutela da família no n. 437.
·        As crianças merecem especial atenção na pastoral da Igreja.
·        Não ficar indiferente diante do sofrimento das crianças (n. 439).
·        São sugeridas algumas orientações pastorais no n. 441.
·        Os adolescentes não são crianças e nem jovens.
·        Facilmente podem ser vítimas de falsos líderes.
·        A pastoral deve atendê-los na sua fé e na perseverança.
·        Jovens e adolescentes são um enorme potencial para a Igreja.
·        Preocupação com os jovens: pobreza, forma de socialização e permeabilidade.
·        Uma educação de baixa qualidade, descompromisso político e fobia virtual.
·        Algumas linhas de ação com a juventude no número 446.
·        Muitos anciãos são esquecidos e descuidados pela sociedade.
·        Eles não são peso ou carga para as famílias.
·        Há necessidade de políticas sociais justas e solidárias.
·        Somos comunidades de iguais na diferença.
·        A figura de Maria recupera a identidade da mulher.
·        Mulher e homem, reciprocidade e colaboração mútuas.
·        É preciso superar a discriminação contra a mulher.
·        Elas são a maioria em nossas comunidades.
·        Favorecer o desenvolvimento de sua identidade.
·        Algumas ações pastoras no nº 458.
·        O homem deve ocupar o seu lugar na construção da história.
·        Deve sentir-se enviado pela Igreja como vocacionado.
·        Muitos à margem dos compromissos e ficam vulneráveis.
·        Ações pastorais no nº 463.
·        O ser humano possui altíssima dignidade.
·        Na defesa da vida, dialogar fé, razão e ciência.
·        As questões éticas e a bioética serem iluminadas pelo Evangelho.
·        Práticas abortivas são crimes abomináveis.
·        O mesmo a eutanásia, manipulação genética e embrionária.
·        Paz, fraternidade, vida não se encontram nos ídolos do lucro.
·        Ações concretas como proposta no nº 469.
·        A natureza é dom gratuito que deve ser preservado.
·        Despertar em todos a responsabilidade ecológica.
·        O modelo econômico não leva em conta a natureza.
·        Sustenta uma industrialização selvagem e destruidora.
·        Há propostas e orientações no nº 474.
·        Criar consciência sobre a importância da América.

CAP X - Nossos Povos e a Cultura

·        A cultura é patrimônio comum dos povos.
·        É a forma de relacionamento das pessoas e a natureza.
·        América e Caribe são ricos em culturas.
·        É na raiz das culturas que acontece a salvação.
·        Há o encontro da fé com as culturas para purificá-las.
·        A Igreja tem sido criadora e animadora de cultura.
·        Há luzes e sombras, com a emergência da subjetividade.
·        Na globalização emerge o individualismo.
·        Domina o relativismo ético e a crise da família.
·        A pessoa humana precisa ser o centro da cultura.
·        Anunciar isto é ter coragem e espírito profético.
·        A fé precisa gerar modelos culturais alternativos.
·        A educação escolar deve ter abertura ao transcendente.
·        Crianças, adolescentes e jovens têm direito aos valores morais.
·        Sejam valorizados os professores de religião nas escolas públicas.
·        Domina hoje a linguagem midiática da cultura.
·        O anúncio da palavra não pode prescindir dos meios.
·        Ação na formação de comunicadores no nº 486.
·        A internet ajuda no avançar para as águas mais profundas (Lc 5,4).
·        É um meio e não um fim em si mesmo.
·        Os meios não substituem as relações pessoais.
·        Os pais devem alertar os filhos sobre o uso dos meios.
·        Os meios de comunicação devem promover a inclusão.
·        Evangelizar os areópagos, o centro de decisão, a cultura.
·        Evangelizar empresários, políticos, formadores de opinião, dirigentes.
·        A fé é racional, não havendo incompatibilidade entre fé e ciência.
·        Comunicar os valores do evangelho de maneira positiva e propositiva.
·        Propostas de ação no nº 497.
·        Utilizar a arte na catequese e nas diversas pastorais.
·        Na vida política há uma notável ausência de voz católica.
·        Domina uma falta de convicções éticas e religiosas.
·        Muita agressão à vida, exclusão social, corrupção etc.
·        Vivemos o laicismo exacerbado e o relativismo ético.
·        Eles se apresentam como fundamento da democracia.
·        Refutam a ação da Igreja preocupada com o bem comum dos povos.
·        Os leigos devem atuar como fermento na massa.
·        Sejam formados na Doutrina Social da Igreja.
·        Os políticos precisam ter integridade moral.
·        Há uma endemia de corrupção e interesses pessoais.
·        As grandes cidades são laboratórios de novas culturas.
·        São complexas transformações que vão se impondo.
·        A cidade é o mundo dos contrários. Ver número 512.
·        É da cidade que a Igreja expandiu sua evangelização.
·        Isso pode acontecer a partir das cidades de hoje.
·        Há atitudes de medo e tendência ao fechamento.
·        O mundo da violência não nos pode impedir de agir.
·        A cidade é lugar de liberdade e de oportunidades.
·        No projeto de Deus, Jesus fez novas todas as coisas (Ap 21,5).
·        É a construção da cidade eterna, a nova Jerusalém.
·        O Documento sugere uma nova pastoral urbana, nº 517.
·        Sugestões para os discípulos missionários, nº 518.
·        Aspiramos uma AL e Caribenha unida, reconciliada e integrada.
·        Devem enfrentar juntos os diversos problemas.
·        A Igreja deve ser sacramento de unidade dos povos.
·        As sementes do Verbo estão presentes na cultura da América.
·        A Igreja se faz solidária aos afro-americanos.
·        Apóia o diálogo entre cultura negra e fé cristã e suas lutas.
·        Cada pátria deve ser casa de irmãos com casa e dignidade.
·        A AL e o Caribe devem abrir caminhos para a civilização do amor.
·        Ser continente da esperança, do amor, da vida e da paz.
·        Novas estruturas dependem de homens e mulheres novos.
·        Levar em consideração o princípio da subsidiariedade.
·        A cultura do compartilhar deve superar a do acumular egoísta.
·        Discípulos missionários devem ser construtores da paz.
·        Tudo depende da restauração da justiça e da reconciliação.

CONCLUSÃO

·          A Igreja é apresentada como mistério de comunhão.
·          A Conferência desperta um grande impulso missionário.
·          Não podemos ficar tranqüilos em nossos templos.
·          Urge sair para evangelizar a todos e em todos os lugares.
·          Valorizar a riqueza da religiosidade popular.
·          Todos nós temos que recomeçar a partir de Jesus Cristo.
·          O povo precisa sentir a proximidade da Igreja.
·          A Igreja precisa estar em estado permanente de missão.
·          Despertar audácia apostólica, com alegria e coragem.
·          Não tristes, desalentados, impacientes ou ansiosos.
·          Guiados por Maria, fixemos os olhares em Jesus Cristo.
·          Termina com o texto de Lc 24, 29, "Fica, Senhor, conosco".


Dom Paulo Mendes Peixoto
Bispo de São josé do Rio Preto

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