domingo, 12 de dezembro de 2010

Mensagem do Dia

 Tempo e paciência

Na vida passamos por diversas situações difíceis, em que o desespero parece tomar espaço em nossa mente e coração. Nesses momentos devemos deixar que Deus nos dê paciência para superar a dor e ter fé em tempo de paz interior.
A paciência é uma virtude que nos faz suportar com resignação a maldade, as injúrias, as importunações... Paciência é perseverança e calma diante de tempestade. A paciência é um dom de Deus que devemos conservar em nosso coração.
O tempo é um excelente remédio para desilusão, perdas, tristezas, dor causadas por inúmeros motivos.... Deus é o dono do tempo, as vezes o nosso tempo não é o tempo de Deus, temos que ter paciência e fé para esperar o tempo de Deus .
Imagine se você for fazer uma comida para seus convidados, e servi-lo sem que a mesma esteja devidamente cozida, seus convidados ficarão insatisfeitos e perderão a vontade de comer, mas se você esperar um pouco mais poderá servir uma comida saborosa, que fará com que todos se sintam satisfeitos.
PACIÊNCIA, o amor verdadeiro tudo suporta, tudo espera, tudo crê.
Para o filho que se sente incompreendido:
PACIÊNCIA, seus pais só querem o melhor para você, e talvez algumas atitudes de seus pais lhe pareça injustas e erradas com o passar do TEMPO você verá que foi atitudes certas. Lembre-se eles já foram jovens como você!
Para aquele que tem um colega de trabalho invejoso:
PACIÊNCIA , e confiem em Deus pois Ele mandou seus anjos para lhe proteger de todo mal.
Deixe que o TEMPO, mostrará a ele que inveja é perca de TEMPO.
Ao casal que sonha com a gravidez:
PACIÊNCIA, pois Deus tem o TEMPO para tudo , e nada acontece sem que Ele deseje.
Um filho é o melhor presente que os pais podem receber, e por isso requer planejamento, e todo planejamento requer TEMPO.
Para quem sente a dor da perda:
PACIÊNCIA, pois Deus dá o consolo, e o Tempo se encarregará de transformar a dor em saudade.
Para o mal-humorado:
PACIÊNCIA, pois ela é um remédio muito eficaz para combater o vírus do mal humor. A pior doença que pode adquirir é o mal-humor , porque afeta, a mente e o coração e ainda é altamente contagiosa.
Para aquele que foi abandonado:
PACIÊNCIA, pois alguém pode até ter lhe abandonado, ou rejeitado, mas Deus nunca o abandonará e jamais rejeitará um filho.
O TEMPO faz com que as pessoas mudem de opinião, e tenham uma melhor visão da vida, o abandono pode ser temporário . As vezes só valorizamos o mel, quando provamos do fel.
Aos estudantes que se sentem cansados:
PACIÊNCIA , que o esforço atual lhe proporcionará uma vida mais agradável no futuro... confie em TEMPOS MELHORES.
Para aqueles que tem dúvidas e sente que esta escuro:
PACIÊNCIA , o TEMPO lhe fará enxergar resposta que nunca pensou ser solução. Cristo é a resposta para suas dúvidas, e luz que ilumina os caminhos.
Mas para aqueles que estão distantes de Deus:
Não tenho PACIÊNCIA , pois o tempo é agora.. não espere, corra logo, pois você está perdendo o melhor sentimento do mundo o Ágape, e esta se privando de sentir a verdadeira felicidade.

Que Deus os abençoe !!!
 Santo do Dia
Nossa Senhora de Guadalupe
 
Como toda aparição de Nossa Senhora, a que é venerada hoje é também emocionante. Talvez esta seja uma das mais comoventes, pelo milagre operado no episódio e pela dúvida lançada por um Bispo sobre sua aparição a um simples índio mexicano.

Tudo se passou em 1531, no México, quando os missionários espanhóis já haviam aprendido a língua dos indígenas. A fé se espalhava lentamente por essas terras mexicanas, cujos rituais astecas eram muito enraizados. O índio João Diogo havia se convertido e era devoto fervoroso da Virgem Maria. Assim foi o escolhido para ser o portador de Sua mensagem às nações indígenas. Nossa Senhora apareceu à ele várias vezes.

A primeira vez quando o índio passava pela Colina de Tepyac, próximo à Cidade do México, atual capital, a caminho da igreja. Maria lhe pediu que levasse uma mensagem ao Bispo. Ela queria que naquele local fosse erguida uma capela em sua honra. Emocionado o índio procurou o Bispo João de Zumárraga e contou-lhe o ocorrido. Mas o sacerdote não deu muito crédito à sua narração, não dando resposta se iria, ou não iniciar a construção.

Passado uns dias Maria apareceu novamente a João Diogo, que desta vez procurou o Bispo com lágrimas nos olhos, renovando o pedido. Nem as lágrimas comoveram o Bispo, que exigiu do piedoso homem uma prova de que a ordem partia mesmo de Nossa Senhora.

Deu-se então o milagre. João Diogo caminhava em direção à capital por um caminho distante da Colina onde anteriormente as duas visões aconteceram. O índio, aflito, ia à procura de um sacerdote que desse a extrema unção a um tio seu, que agonizava. De repente Maria apareceu à sua frente, numa visão belíssima. O tranqüilizou quanto à saúde do tio, pois avisou que naquele mesmo instante ele já estava curado. Quanto ao Bispo, pediu a João Diogo que colhesse rosas no alto da colina e as entregasse ao religioso. João ficou surpreso com o pedido, porque a região era inóspita e a terra estéril, além de que, o país atravessava um rigoroso inverno. Mas obedeceu e novamente surpreso encontrou muitas rosas, recém-desabrochadas. João colocou-as no seu manto e, como a Senhora ordenara, foi entrega-las ao Bispo, como prova de sua presença.

E assim fez o fiel índio. Ao abrir na frente do Bispo o manto cheio de rosas, ele viu se formar impressa uma linda imagem da Virgem, tal qual o índio a descrevera antes, mestiça. Espantado, o Bispo seguiu João até a casa do tio moribundo e este já estava de pé, forte e saudável. Contou que Nossa Senhora "morena" lhe aparecera também, o teria curado e renovado o pedido. Queria um santuário na colina de Tepyac, onde sua imagem seria chamada de Santa Maria de Guadalupe. Mas não explicou o porquê do nome.

A fama do milagre se espalhou. Enquanto o templo era construído, o manto com a imagem impressa ficou guardado na capela do paço episcopal. Várias construções se sucederam na colina, ampliando templo após templo, pois as romarias e peregrinações só aumentaram com o passar dos anos e dos séculos. O local se tornou um enorme Santuário abriga a imagem de Nossa Senhora na famosa Colina e ainda se discute o significado da palavra Guadalupe. Nele está guardado o manto de Santo João Diego, em perfeito estado apesar de passados tantos séculos. Nossa Senhora de Guadalupe é a única a ser representada como mestiça, com o tom de pele semelhante ao das populações indígenas. Por isso o povo a chama carinhosamente de "La Morenita", quando a celebra no dia 12 de dezembro, data da última aparição.

Foi declarada padroeira das Américas, em 1945, pelo Papa Pio XII. Em 1979, como extremado devoto mariano, o Papa João Paulo II visitou esse Santuário e consagrou solenemente toda a América Latina a Nossa Senhora de Guadalupe.

Nossa Senhora de Guadalupe...Rogai por nós !!!
 

Evangelho do Dia
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Evangelho (Mateus 11,2-11)

Domingo, 12 de Dezembro de 2010
3º Domingo do Advento


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós!
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Mateus.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 2João estava na prisão. Quando ouviu falar das obras de Cristo, enviou-lhe alguns discípulos, 3para lhe perguntarem: “És tu aquele que há de vir ou devemos esperar um outro?”
4Jesus respondeu-lhes: “Ide contar a João o que estais ouvindo e vendo: 5os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são curados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam e os pobres são evangelizados. 6Feliz aquele que não se escandaliza por causa de mim!”
7Os discípulos de João partiram, e Jesus começou a falar às multidões sobre João: “O que fostes ver no deserto? Um caniço agitado pelo vento? 8O que fostes ver? Um homem vestido com roupas finas? Mas os que vestem roupas finas estão nos palácios dos reis.
9Então, o que fostes ver? Um profeta? Sim, eu vos afirmo, e alguém que é mais do que profeta. 10É dele que está escrito: ‘Eis que envio o meu mensageiro à tua frente; ele vai preparar o teu caminho diante de ti’. 11Em verdade vos digo, de todos os homens que já nasceram, nenhum é maior do que João Batista. No entanto, o menor no Reino dos Céus é maior do que ele”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor. 

Programação intensa na reta final da Festa de Santa Luzia 2010


A Festa de Santa Luzia 2010 chega à reta final. Neste final de semana, a programação contará com uma agenda intensa, tanto na parte religiosa – com missas, confissões e novenas – como na parte social – com shows populares, leilão, Oratório de Santa Luzia e a realização da I Pedalada de Santa Luzia e a II Moto-romaria da Luz.
O tradicional Leilão de Santa Luzia ocorrerá neste sábado, dia 11, após o Oratório, no palco montado ao lado do Mercado Municipal. Realizado a partir de doações dos fiéis, sob o comando de “Seu Mané”, da Rádio Rural, a perspectiva é que o leilão consiga arrecadar em torno de R$ 12 mil, mesma quantia do ano passado, que será repassada à Paróquia.
No domingo, véspera do Dia da Padroeira, será realizada a I Pedalada de Santa Luzia, logo após a missa das 6h. O Padre Walter Collini, participará da atividade ciclística. À noite, após a novena, terá início, às 21h, a II Moto-romaria da Luz. A imagem secular da padroeira será conduzida num quadriciclo. Serão percorridos vários pontos de Mossoró [ver roteiro em anexo], por onde a procissão tradicional, do dia 13, não passa. Esses pontos, a exemplo do ano passado, serão iluminados com velas especiais.

Após a penúltima apresentação do Oratório de Santa Luzia, haverá um show mensagem com Pe. Nunes, no Adro da Catedral.

Procissão de Santa Luzia deve reunir milhares de fiéis
No dia 13 serão celebradas seis missas. A tradicional procissão de Santa Luzia terá início às 17h. A estimativa, baseada em anos anteriores, é de que o público seja de 100 mil pessoas. O Vigário-geral da Diocese e coordenador da Festa, Pe. Flávio Augusto, convida todos os mossoroenses e visitantes a participarem da procissão. Ele pede ainda aos populares que enfeitem suas casas nos pontos por onde a procissão vai passar.
Os romeiros serão acolhidos na Escola Municipal Joaquim da Silveira Borges, onde uma equipe da acolhida os recepcionará com café da manhã e almoço. Estão previstas caravanas de várias cidades do Rio Grande do Norte e também de estados vizinhos.
A Paróquia pede a todos que possuem carros de som a procurarem a secretaria da Catedral para se inscreverem e acompanharem o cortejo religioso. Além do público que acompanha a procissão, o número de pessoas que permanece nas esquinas esperando a passagem da Santa é grande.
Todo o trajeto contará com segurança da Polícia Militar e Polícia de Trânsito, além de ambulâncias. A comissão da Festa alerta aos pais que tenham cuidado com as crianças para evitar que elas se percam. Caso aconteça, uma equipe estará especialmente designada para localizar os pais ou responsáveis.
O encerramento da festa contará com Benção do Santíssimo, discurso de autoridades e descerramento das bandeiras, além da última apresentação do Oratório de Santa Luzia.

Dia da Padroeira – 13/12

00h – Chegada da II Moto-romaria de Santa Luzia com bênção das motos, Cortejo cultural com os Filhos da Luz e show pirotécnico na Catedral.
5h – Primeira Missa dos Romeiros.
6h30– Segunda Missa dos Romeiros.
8h – Terceira Missa dos Romeiros.
10h – Missa solene da Festa, presidida pelo Bispo Diocesano, Dom Mariano Manzana.
13h – Quinta Missa dos Romeiros.
15h – Sexta e última Missa dos Romeiros.

17h – Procissão de Santa Luzia saindo da Catedral. Percurso: Av. Dix-sept Rosado, Av. Dix-neuf Rosado, Rua Marechal Deodoro, Rua Rodrigues Alves, Rua Melo Franco, Av. Augusto Severo, Rua Santos Dumont e Rua Idalino de Oliveira. Encerrando com Bênção Solene do Santíssimo Sacramento.

Fonte Diocese de Santa Luzia de Mossoró

As imagens sagradas e o magistério da Igreja

Por Rodolfo Papa*

ROMA, domingo, 12 de dezembro de 2010 (ZENIT.org) – Um distante concílio, o II Concílio de Niceia, no ano 787, definiu a correção do uso das imagens na Igreja, colocando de forma autorizada fim às tendências iconoclastas.
E no entanto em nossa contemporaneidade, dominada pelo uso obsessivo do que se vê, as igrejas frequentemente são projetadas e realizadas com uma postura que, quando se olha de perto, parece novamente iconoclasta: as paredes estão desnudas, não há imagens, quando muito, elementos estilizados, que aplicam linguagens emprestadas de experiências artísticas distantes do cristianismo, quando não inclusive contrárias a ele.
É oportuno portanto percorrer a antiga via da legitimação das imagens. Partamos precisamente do II Concílio de Niceia, analisando suas preciosas indicações: “nós definimos com todo o rigor e cuidado que, à semelhança da representação da cruz preciosa e vivificante, assim as venerandas e sagradas imagens pintadas quer em mosaico, quer em qualquer outro material adaptado, devem ser expostas nas santas igrejas de Deus, nas alfaias sagradas, nos paramentos sagrados, nas paredes e nas mesas, nas casas e ruas”. As imagens sagradas se colocam no mesmo plano que a representação da cruz, e à semelhança da cruz devem ser expostas em todo lugar: no contexto da liturgia, nos lugares sagrados, mas também na vida cotidiana, nos lugares privados como as casas, e nos lugares públicos como as ruas. A universalidade da mensagem cristã indica a medida dos lugares nos quais expor as imagens, quer dizer, todos os lugares. As imagens sagradas devem além disso estar presentes nos ornamentos sagrados e também nos paramentos. Não se detalha a técnica, de fato, as imagens podem ser pintadas, em mosaico, ou em qualquer outra técnica oportuna, mas se necessita do sujeito: “que sejam a imagem do senhor Deus e Salvador nosso Jesus Cristo, ou da Imaculada Senhora nossa, a Santa Mãe de Deus, dos santos anjos, de todos os santos e justos”. Portanto, trata-se claramente de imagens que representam prioritariamente Jesus Cristo, cuja encarnação é o princípio fundacional da arte sacra figurativa, e também a Mãe do Senhor, os anjos, os santos e os justos, quer dizer, todo o corpo da Igreja, seu mistério e sua história.
O Concílio precisa também os motivos e as finalidades das imagens sagradas: “de fato, quando mais prudentemente estas imagens forem contempladas, tanto mais aqueles que contemplam serão levados à recordação e ao desejo dos modelos originais e a tributar-lhes, beijando-as, respeito e veneração”. A contemplação das imagens induz à recordação e ao desejo dos sujeitos representados; trata-se portanto de uma dinâmica cognoscitiva e afetiva, que parte da imagem representada, mas termina no sujeito real; é análoga, poderíamos dizer, à função que as fotografias de nossos entes queridos têm, que nos recordam as pessoas amadas. Manter viva recordação e o desejo constitui um cuidado importante da própria fé, o cultivo da própria vida espiritual.
Trata-se de uma relação não idolátrica, porque a finalidade da adoração não é a imagem, mas o sujeito representado. De fato, o Concílio cuida em prevenir e deixar à margem os excessos que tinham estado presentes no Oriente cristão, e que tinham também induzido, em contrapartida, a reação iconoclasta. Não se trata, certamente, de uma verdadeira adoração (latria), reservada por nossa fé só à natureza divina, mas de um culto similar ao que se faz à imagem da cruz preciosa e vivificante, aos santos evangelhos e aos demais objetos sagrados, honrando-os com a oferenda do incenso e de luzes segundo o piedoso costume dos antigos. A honra feita à imagem, na realidade, pertence àquele que está representado, e quem venera a imagem venera a realidade de quem nela está reproduzido. Trata-se portanto de uma honra feita à realidade e não à representação, mas que através do culto feito à imagem se alimenta e se expressa a adoração por Deus, o único digno de ser adorado. Observemos que o correto parâmetro do culto da imagem está constituído pelo culto da cruz, preciosa e vivificante, e posto em analogia com o culto que se dá ao Evangelho, que obviamente não significa adoração do livro, mas da Palavra de Deus.
O Concílio sublinha que o culto das imagens forma parte da tradição da Igreja: “Assim se reforça o ensinamento dos nossos santos padres, ou seja, a Tradição da Igreja universal, que de um extremo ao outro da Terra acolheu o Evangelho. Assim nos tornamos seguidores de Paulo, que falou em Cristo, do divino colégio apostólico e dos santos Padres, mantendo a tradição que recebemos. Assim podemos cantar para a Igreja os hinos triunfais à maneira do profeta: “Alegra-te, filha de Sião, exulta filha de Jerusalém; goza e regozija-te com todo o coração; o Senhor tirou de teu meio as iniquidades dos teus adversários, foste libertada das mãos dos teus inimigos. Deus é rei no teu meio, não mais verás o mal”. O culto das imagens se legitima no ensinamento apostólico, na tradição da Igreja universal. Não só, mas se afirma depois que “o que se confiou à Igreja” é “o Evangelho, a representação da cruz, imagens pintadas ou as sagradas relíquias dos mártires”; portanto, as imagens pintadas formam parte do depósito da fé, do que foi “confiado” à Igreja, fugindo portanto ao arbítrio dos homens: ninguém pode decidir que se pode menosprezar o culto das imagens.
A tradição do culto às imagens é ininterrupta na Igreja Católica que, ao contrário, encontra nesta prática um sinal de distinção das tendências iconoclastas próprias de muitas correntes protestantes. O Concílio Vaticano II se coloca em continuidade com a tradição, e na Constituição sobre a Sagrada Liturgia, Sacrosanctum Concilium, afirma: “Mantenha-se o uso de expor imagens nas igrejas à veneração dos fiéis”. Analogamente ao Concílio de Niceia, afirma que a devoção deve ser correta, e sobretudo que o sentimento que se suscite não seja a admiração pela imagem, mas a veneração dos sujeitos apresentados: “Sejam, no entanto, em número comedido e na ordem devida, para não causar estranheza aos fiéis nem contemporizar com uma devoção menos ortodoxa”.
Talvez uma das reflexões mais claras e profundas sobre o uso das imagens sagradas está na introdução ao Compêndio do Catecismo da Igreja Católica (20 de março de 2005): [As imagens] “provêm do riquíssimo patrimônio da iconografia cristã. A tradição secular e conciliar diz-nos que também a imagem é pregação evangélica. Os artistas de todos os tempos apresentaram à contemplação e à admiração dos fiéis os fatos salientes do mistério da salvação, no esplendor da cor e na perfeição da beleza. Indício de que, hoje mais do que nunca, na época da imagem, a imagem sagrada pode exprimir muito mais que a palavra, pois é muito mais eficaz o seu dinamismo de comunicação e de transmissão da mensagem evangélica” (n. 5).
A imagem, durante os séculos, conseguiu transmitir os fatos sobressalentes do mistério da salvação, e muito mais hoje, na civilização da imagem, deve saber recuperar sua própria importância fundamental, enquanto que a imagem transmite mais que as próprias palavras, em um dinamismo de comunicação e transmissão da Boa Notícia.

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