terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Mensagem do Dia

Qual o melhor presente a ser dado?

Todos nós temos vontade de presentear as pessoas, principalmente quando as amamos. É interessante observar a reação delas ao serem presenteadas: ficam felizes, mesmo quando ficam envergonhadas ou desconcertadas.
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O que podemos oferecer de melhor para as pessoas é Deus; é a única coisa de que elas necessitam verdadeiramente. Façamos hoje a experiência de falar do amor de Deus Pai a todos que encontrarmos, ofertando-lhes uma palavra de ânimo e de esperança. Talvez muitos digam: “Mas eu não sei o que dizer”; é simples: Olhemos nos olhos de cada um que encontrarmos e digamos: “Deus o abençoe! Vai dar tudo certo com a graça de Deus. Deus é fiel!”. Confie no Senhor e no que o Espírito Santo inspirar em seu interior no momento.
Seguramente, dessa forma, você ajudará hoje muitas pessoas a terem a vida transformada pela força do amor de Deus, porque “Ele dirige os humildes na justiça, aos pobres Ele ensina o Seu caminho” (Sl 24, 9).
Vamos fazer essa experiência ao longo de todo este dia?
Senhor, ensina-nos a ser sinal de esperança e de bênção para os nossos irmãos.
Jesus, eu confio em Vós!

Profetas da Luz


Pelo poder do Espírito Santo, a Palavra de Deus, vivida e proclamada por nós, deve iluminar o mundo, purificando os corações de todo o pecado. Deus quer manifestar o Seu poder em nós, através das nossas obras, e um dia nos levar à glória do Céu. Todavia, precisamos nos abrir à Sua graça e cumprir a missão profética que Ele nos confiou, vivendo e falando em Seu Nome. Temos que nos colocar à disposição do Senhor, para reconduzir muitas pessoas a Ele, de modo que se restabeleça a paz e a alegria no meio dos homens, frutos da comunhão com Deus.Para que nos convertamos, e nos tornemos instrumentos nas mãos do Senhor para a conversão de muitos, precisamos do Seu poderoso auxílio. Só assim seremos salvos e salvaremos. Para tanto, temos que acolher a visita que o Pai nos faz, na pessoa de Seu Filho Jesus, por meio de Seu Espírito, colocando-nos sob a Sua proteção. Deus nos plantou na terra como sinal do Seu amor e nos dá todas as condições necessárias para vivermos esta nossa vocação, cumprindo o papel para o qual Ele nos designou, de maneira que um dia nós estejamos ao Seu lado na eternidade, louvando-O para sempre. Nossa missão é preparar os corações para o encontro definitivo com o Senhor. Porém, saibamos que, como todos os profetas, como o próprio Jesus, seremos maltratados pelo mundo, que quer nos impedir de anunciar o amor de Deus Pai. Portanto, peçamos a Ele, em Nome de Jesus, que nos dê a força do Seu Espírito, de forma que tenhamos a coragem e a determinação dos santos profetas, como Elias e João Batista, para cumprirmos a missão que d’Ele recebemos pelo nosso batismo. Invoquemos a intercessão de Nossa Senhora, Rainha dos mártires e imitemos o seu exemplo, oferecendo toda a nossa vida pela evangelização. Deixemo-nos encher pelo poder do Espírito Santo e nossa vida iluminará. Cheios do Espírito, sejamos no mundo uma manifestação do poder e do amor de Deus, autênticos profetas do Altíssimo.(cf. Eclesiástico 48,1-4.9-11;Salmo 79,2-3.15-16.18-19;Mateus 17,10-13)

Que Deus lhe abençoe e Maria lhe guarde!
Antônio de Pádua
Comunidade Boa Semente

Os anjos combatem a nosso favor

O Espírito Santo é, de modo especial, louvor, adoração, oração. Ele é fogo de amor a Deus, fogo de louvor. A Palavra diz que os apóstolos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar numa língua estranha, numa língua nova, que deixou a todos espantados. Não falavam em línguas estrangeiras, mas numa nova língua, diferente. Era a língua do Espírito Santo que explodia dentro deles em oração.

O que aconteceu com os apóstolos deixou muita surpresa em Jerusalém. Alguns pensaram que estavam bêbados, porque rezavam numa língua estranha, diferente. Para nós, isso é uma necessidade. Batizados no Espírito Santo, recebemos também a graça de orar numa língua nova.

Estamos travando uma terrível batalha espiritual e a arma que Deus nos dá contra os espíritos malignos espalhados pelos ares é justamente a oração em línguas. É o próprio Espírito Santo orando em nós. Mais ainda: é orar e cantar na língua dos anjos. Eles oram e cantam conosco, reforçando nossa oração, combatendo a nosso favor.

Os anjos têm uma visão do mundo espiritual que nós, seres humanos, não temos, pois são espíritos. A grande maravilha é que, quando você ora e canta na língua deles [anjos], eles combatem a seu favor. É preciso que você ore e cante nessa língua para que esses seres celestes venham e combatam a seu lado.
Deus abençoe você!
Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

Biografia do Padre Fabio de Melo


Graduado em Filosofia e Teologia, pós-graduado em Educação e mestre em Teologia, nasceu na cidade de Formiga (Minas Gerais), no dia 3 de Abril de 1971, é o caçula dos oito filhos de Dorinato Bias Silva e Ana Maria de Melo Silva, veio de uma família simples: seu pai (in memoriam) era pedreiro e sua mãe dona de casa.

Padre Fábio de Melo fez o primeiro grau na Escola Estadual Abílio Machado, em Formiga – MG, o segundo grau no colégio Nossa Senhora de Lourdes em Lavras – MG e o terceiro grau, em filosofia, na fundação Educacional de Brusque, em Santa Catarina. Formou-se em teologia na Faculdade Dehoniana em Taubaté, fez pós-graduação em educação no Rio de Janeiro e mestrado em Belo Horizonte, junto aos jesuítas, no Instituto Santo Inácio – ISI (FAJE: Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia).
Na sua vida sacerdotal e espiritual tem como referência, além do padre Zezinho e do padre Joãozinho, o nosso saudoso padre Léo Tarcísio.
Pe. Fábio de Melo faz questão de ressaltar que tudo o que escreve e faz é naturalmente evangélico. Suas composições são poesias que trazem a linguagem da sensibilidade, com uma roupagem moderna e com ritmos bem atuais. A mensagem de Jesus Cristo é o viés de suas composições.
A musica fala muito de sua vocação, através destes CDs mostra todo trabalho desde o inicio de sua jornada.
1997 – De Deus um cantador, 1999 – Saudades do céu 2000 – Canta Coração, 2001 – As Estações da Vida , 2003 – Marcas do eterno , 2004 – Tom de Minas , 2005 – Humano demais , 2006 – Sou um Zé da Silva e outros tantos , 2007 – Filho do Céu 2007 – Enredos do meu povo simples 2008 – Vida , também em 2008 gravou um CD especial com uma coletânea em homenagem aos 10 anos de música católica Photobucket. (Grandes Momentos)
“. Segundo ele, “viver é deixar e receber marcas, já que todas as experiências da vida, sejam alegres ou tristes, sempre deixam marcas em nós”. A faixa que empresta o nome ao CD “Marcas do eterno”, é uma música que fala de é uma música que fala de maneira muito específica do modo consagrado de viver, que pode ser o de qualquer pessoa que tem uma religião Photobucket e se relaciona com o transcendente de maneira espiritualista, descobrindo-se como um “Lugar de dignidade” ou “Como um solo sagrado”. A música fala claramente de sua vocação.
Livros escritos por Padre Fábio de Melo
Amigo somos muitos, mesmo sendo dois
Tempo: Saudades e esquecimentos
Quem me roubou de mim?
Quando o sofrimento bater a sua porta
Mulheres de Aço e de Flores
Padre Fábio de Melo consolida-se cada vez mais como um dos atuais pilares da música católica.

Formação: CELIBATO

A GRAÇA DE SER SÓ
(Carta de Pe. Fábio de Melo)
Ando pensando no valor de ser só. Talvez seja por causa da grande polêmica que envolveu a vida celibatária nos últimos dias. Interessante como as pessoas ficam querendo arrumar esposas para os padres. Lutam, mesmo que não as tenhamos convocado para tal, para que recebamos o direito de nos casar e constituir família.
Já presenciei discursos inflamados de pessoas que acham um absurdo o fato de padre não poder casar. Eu também fico indignado, mas de outro modo. Fico indignado quando a sociedade interpreta a vida celibatária como mera restrição da vida sexual.
Fico indignado quando vejo as pessoas se perderem em argumentos rasos, limitando uma questão tão complexa ao contexto do “pode ou não pode”. A sexualidade é apenas um detalhe da questão. Castidade é muito mais. A castidade é um elemento que favorece a solidão frutuosa, pois nos coloca diante da possibilidade de fazer da vida uma experiência de doação plena.
Digo por mim. Eu não poderia ser um homem casado e levar a vida que levo. Não poderia privar os meus filhos de minha presença para fazer as escolhas que faço. O fato de não me casar não me priva do amor. Eu o descubro de outros modos. Tenho diante de mim a possibilidade de ser dos que precisam de minha presença.
Na palavra que digo, na música que canto e no gesto que realizo, o todo de minha condição humana está colocado. É o que tento viver. É o que acredito ser o certo. Nunca encarei o celibato como restrição. Esta opção de vida não me foi imposta. Ninguém me obrigou a ser padre e quando escolhi o ser, ninguém me enganou. Eu assumi livremente todas as possibilidades do meu ministério, mas também todos os limites.
Não há escolhas humanas que só nos trarão possibilidades. Tudo é tecido a partir dos avessos e dos direitos. É questão de maturidade. Eu não sou um homem solitário, apenas escolhi ser só. Não vivo lamentando o fato de não me casar. Ao contrário, sou muito feliz sendo quem sou e fazendo o que faço.
Tenho meus limites, minhas lutas cotidianas para manter a minha fidelidade, mas não faço desta luta, uma experiência de lamento. Já caí inúmeras vezes ao longo de minha vida. Não tenho medo das minhas quedas. Elas me humanizaram e me ajudaram a compreender o significado da misericórdia.
E não sou teórico. Vivo na carne a necessidade de estar em Deus para que minhas esperanças continuem vivas. Eu não sou por acaso. Sou fruto de um processo histórico que me faz perceber as pessoas que posso trazer para dentro do meu coração. Deus me mostra. Ele me indica, por meio de minha sensibilidade, quais são as pessoas que poderão oferecer algum risco para a minha castidade.
Eu não me refiro somente ao perigo da sexualidade. Eu me refiro também às pessoas que querem me transformar em “propriedade privada”. Querem depositar sobre mim o seu universo de carências e necessidades, iludidas de que eu sou o redentor de suas vidas.
Contra a castidade de um padre se peca de diversas formas. É preciso pensar sobre isso. Não se trata de casar ou não. Casamento não resolve os problemas do mundo. Nem sempre o casamento acaba com a solidão. Vejo casais em locais públicos em profundo estado de solidão. Não trocam palavras, nem olhares. Não descobriram a beleza dos detalhes que a castidade sugere. Fizeram sexo demais, mas amaram menos. Faltou castidade, encontro frutuoso, amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.
É por isso que continuo aqui, lutando pelo direito de ser só, sem que isso pareça neurose ou imposição que alguém me fez. Da mesma forma que eu continuo lutando para que os casais descubram que o casamento também não é uma imposição.
Só se casa aquele que quer! Por isso perguntamos sempre – é de livre e espontânea vontade que o fazeis? – É simples. Castos ou casados ninguém está livre das obrigações do amor. A fidelidade é o rosto mais sincero de nossas predileções.
A graça desça sobre cada um de vocês, meus filhos! 
Que Deus lhes abençoe. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo
AMÉM!
(a) Padre FÁBIO DE MELLO
Enviado por Beethovem José de Medeiros

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