segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mensagem do Dia

Segunda, 8 de Agosto de 2011

Sejamos livres diante de Deus e dos homens

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É diante de Deus que realizamos e devemos realizar sempre todas as nossas ações, porque Ele nos conhece, sabe quem somos e nada é oculto a Ele: “Nada de minha substância vos é oculto, quando fui formado ocultamente, quando fui tecido nas entranhas subterrâneas” (Sl 138,15).
Vamos hoje fazer um exercício, ao longo do dia, de tomar consciência da presença de Deus Pai em nossa vida a todo momento, mesmo quando não nos apercebemos. Peçamos ao nosso anjo da guarda que nos ajude a manter na nossa mente e no nosso coração a presença do Senhor, para que façamos tudo com Jesus.
Senhor, não permita que nos esqueçamos de Tua presença na nossa vida em nenhum momento ao longo do dia, e se viermos a esquecê-la, sinta-se livre para nos despertar novamente.
Jesus, eu confio em Vós!


Festa de Nossa Senhora da Saúde 2011
Distrito de São Geraldo - Caraúbas/RN


 "Maria, a escolhida de Deus"

Programação Religiosa para hoje Segunda-feira
Novenário:

Dia: 08/08/2011 - Segunda-feira
Noiteiros: Comunidades de Olho D'água do Milho, Carnaubinha, Floresta, Varzinha, Favone, Trindade, Volta do Juazeiro, Fortaleza, Marreecas, Ipú, Xique-Xique, PA de Firmeza, Quixaba, Sítio Serrote, Umari e Outono.
Sub-tema: "Maria, mulher vocacionada"
Pregador: Pe. Possídio (Paróquia de Martins/RN)



Homilia 
 http://www.santaritadecassiamg.com.br/fotos/25618topo_homilia.jpg

Aprenda a abrir mão de certos direitos

Jesus abre mão dos direitos de “Filho do Dono” até mesmo diante do poder temporal e econômico. No Evangelho de hoje, estamos diante de dois problemas.
O primeiro problema é pagar o imposto do Templo, que se vai resumir na entrega de Jesus a Seu Pai. Por isso, Cristo fala da morte pela qual será necessário passar para poder ter vida eterna com o Seu Pai: “O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e eles vão matá-lo; mas três dias depois ele será ressuscitado”.
Todavia, os discípulos não entendem isso logo de imediato. E, por isso, ficam tristes. A tristeza deles pode ser também a minha e a sua, quando nos tornamos inimigos da cruz de Cristo ao fugirmos do sofrimento e da mortificação por amor ao Reino dos Céus.
O segundo problema consiste no imposto imperial. Partamos do princípio de que imposto implica domínio sobre os bens da pessoa, por isso, Jesus pergunta a Simão: “O que é que você acha? Quem paga impostos e taxas aos reis deste mundo? São os cidadãos do país ou são os estrangeiros?” A resposta de Pedro foi clara e nos fez ouvir tudo o que deveríamos ouvir sobre como os grandes tiranizam os estrangeiros, os pobres e excluídos da sociedade. Eles fazem uso dos bens que, em princípio, vindos de Deus, deveriam ser geridos para o bem comum.
Os bens são pertenças de Deus, assim como os homens são filhos de Deus, antes de serem súditos de qualquer poder. E, se eles tivessem em mente que os bens são dos “filhos do Dono”, no caso Dono, aqui, faz referência a Deus – de quem tudo tem a sua origem e destino, – não teriam exigido das pessoas o pagamento de impostos. Portanto, os “filhos do Dono” não têm obrigação de pagar impostos de acordo com esse pensamento.
O confronto e a ruptura entre Jesus e as instituições se dão num âmbito nível mais profundo e decisivo, que supera a própria instituição do Estado e do Templo. Senão, vejamos: o pagamento do imposto ao Templo era obrigatório para todo israelita, mesmo para os que habitavam fora da Palestina. Os cobradores de impostos, ao interrogar Pedro sobre o costume de Jesus a respeito desse imposto, julgavam que Ele se recusava a pagá-lo, numa forma de ruptura com os esquemas sócio-religiosos da época. O discípulo lhes respondeu: “Sim, paga!” E foi pedir a Jesus a soma suficiente para cumprir essa obrigação.
Cristo não põe dificuldade, mas reflete com Pedro a respeito do que estão fazendo. De fato, por ser Filho do Dono de tudo, como disse anteriormente, Ele está isento desta obrigação geral. No entanto, está disposto a abrir mão desse Seu direito e a razão é simples: embora seja livre e secundário pagá-lo, Ele o faz para evitar escândalo. Assim, apesar de não fazer sentido, livremente o paga. Contudo, nessa situação, era mais importante não indispor os cobradores de impostos em relação à fé.
A conduta do Mestre revela prudência, ou seja, Ele evita escandalizar quem não estivesse preparado para defrontar-se com um gesto de liberdade. Em última análise, Seu pensamento segue numa direção bem diferente: Jesus mostra, uma vez mais, qual é a verdadeira missão do Messias: dar a própria vida e ressuscitar.
Quantas pessoas neste mundo não conseguem abrir mão de certos direitos que têm, mesmo quando está em jogo a vida, o casamento, o relacionamento, o emprego porque elas são isso ou aquilo! Preferem jogar tudo fora. Inclusive a vida do irmão, da irmã, da esposa, do esposo, do funcionário, do colega, enfim de tudo, para defender seus privilégios.
Peçamos ao Espírito de liberdade que nos torne capazes de abrir mão de certos direitos quando estiverem em jogo os interesses do Reino dos Céus na vida das pessoas.
Padre Bantu Mendonça

Formações

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JMJ 2011, uma missão mundial para a juventude

Espalhando para o mundo o testemunho de solidariedade
A Jornada Mundial da Juventude é um novo tempo que floresceu no coração da Igreja. O evento foi criado por João Paulo II, um homem que teve sua vida voltada a coisas muito comuns para a juventude. Uma inspiração desse tipo somente poderia ter brotado de um coração apaixonado pelos jovens. Não é difícil encontrar fotos e relatos desse homem jogando bola, acampando, praticando canoagem, entre outras muitas atividades, as quais poderíamos até considerar “radicais” para aquele que mais tarde se tornaria o Sumo Pontífice da Igreja Católica.

Ao longo de todo o seu pontificado, João Paulo II sempre esteve próximo daqueles a quem ele via como a esperança da Igreja, e com eles participava ativamente de cada uma das jornadas.

Na maioria dos eventos seculares, tais como: passeatas, manifestações públicas, shows, entre outros, o sucesso de cada edição  é medido pelo número de participantes. Uma grande concentração de pessoas é considerado um encontro de sucesso. Com base nesses indicadores, as mídias noticiam os recordes de participações.

A grande característica da unidade multirracial, promovida pela JMJ, está nos inúmeros testemunhos de solidariedade e de fraternidade vividos entre os participantes vindos dos mais diversos países. Em meio às muitas bandeiras nacionais, que se agitam em mastros improvisados identificando a origem de cada grupo, parece haver um diálogo entre os diferentes povos, ocasiões nas quais a alegria e o sorriso parecem ser assumidos como o idioma oficial entre eles.
No que se refere aos objetivos dessas jornadas, iniciadas por João Paulo II e que contam com a mesma dedicação do Papa Bento XVI, percebemos que os interesses transcendem a simples intenção de quebrar recordes ou promover apenas mais um momento de lazer.
A cada nova Jornada Mundial da Juventude, a Igreja empenha-se em preparar aqueles que participam diretamente do evento para viver com fidelidade seu testemunho evangélico. Aos participantes fica o compromisso de espalhar os efeitos e tudo aquilo que foi vivido e ensinado nesses dias no cotidiano.
Uma frase que, particularmente, acredito sintetizar os objetivos de todas as Jornadas Mundiais foi a saudação do Papa João Paulo II aos jovens: “Vocês são o futuro do mundo, vocês são a esperança da Igreja, e a minha esperança”. Percebe-se, nessas palavras, a verdadeira intenção daquilo que, para muitos, poderia ser apenas um movimento em que muitos jovens se uniriam para celebrar um acontecimento. Mas no coração daquele pastor estava a intenção de transformar a singela reunião em missão para a juventude mundial.

Aos inúmeros jovens, fica a missão da retomada, uma vez que, enraizados e edificados em Cristo, permaneçam firmes na fé, espalhando para o mundo o testemunho de solidariedade em suas paróquias, trabalhos, sobretudo em suas famílias.
Foto  

Dado Moura
contato@dadomoura.com

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